Vejo-te em todo o lado, andas empregnado nas minhas íris desde a primeira vez que a tua silhueta se cruzou com os meus olhos. Pintada com a melhor tinta e com as melhores cores, tornou-se num vulto que nunca escapa a minha visão.
A mesma tinta largou uma substância qualquer que começou a percorrer as minhas veias, enchendo-as de um veneno ainda não reconhecível que acabou por chegar ao meu coração, envenenando-o a este também. O meu sistema agora anda com falta de qualquer coisa, falta da suavidade dos teus lábios, falta dos toques hipnotizantes.
E eu que sempre jurei não tomar drogas de qualquer expécie acabei por quebrar a minha promessa ao experimentar a pior droga que por aí anda: tu.
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