too late to fix, part 2

tenho uma duvida. esclareces-ma? qual é a diferença entre não fazeres parte da minha vida por livre vontade e de não fazeres parte dela por eu te proibir? a sério, gostava de saber se para ti, há uma diferença entre essas duas situações. porque sabes que mais? para mim não há. continuas ausente, como sempre o estiveste. continuas o nada que sempre foste. por falar em nada, é um grande nada que eu sinto dentro de mim quando penso em ti. é impressionante como isto não me afecta do modo negativo. se pensar bem, nem me afecta do modo positivo. é simples - não me afecta de modo nenhum. estes dias tenho pensado nisto, acho que é pelo simples facto de que vai fazer um ano que escrevi o primeiro texto sobre ti. e se formos bem a ver, naquela altura eu estava mais perturbada com a situação toda do que agora, isso é certo. não penso em ti, porque não há nada para pensar. ainda se houvessem coisas positivas para relembrar, mas é que nem isso. e se é para eu relembrar as memorias tristes, tenho mais que fazer. nem sequer vales a pena. eu sei que a maioria da família não esta de acordo comigo, não me percebem. mas nunca vão. porque não estão no meu lugar, nunca estiveram e nunca estarão. fui eu que cresci sem ti, fui que durante todos estes anos, mentalizei-me que, como já disse antes "para ti, uma garrafa de Álcool teria mais valor doque eu." mas não te preocupes, ai já estou habituada a isso. faz um ano e quatro meses que não te dirigo a palavra e que não te ponho a vista em cima, mas visto que passei quase toda a minha vida a fazer isso, não vai ser difícil continuar a fazê-lo. porém, queria agradecer-te teres ajudado a dar-me vida, porque claro, eu não me esqueço que sem os teus genes, não iria haver Jennifer nenhuma para ninguém. e se alguma vez te perguntaste se eu aprendi alguma coisa contigo, eu posso-te garantir que sim, aprendi. basta-me só olhar para ti e lembro-me logo de tudo o que não quero ser. e acredita, essa sim é uma das maiores lições que até agora aprendi.