I must quit you

não. não, não, não, não. vá la, sai da cabeça. tens de sair, não podes permanecer. sei que la estiveste durante muito tempo, e que de certeza arranjaste um cantinho quente onde te podes aconchegar mas tens de pegar nas tuas coisas e sair. a minha cabeça não pode ser a tua casa, o teu lugar preferido. é contra as regras. também tenho culpa, eu chamo-te sempre para voltares. mas é um erro, eu sei. mas também é impossível de impedir. e eu tento, pois tento. mas acabo sempre por ceder. mas tens de me ajudar e sair, okay? eu sei que doí, mas não há outra escolha. as vezes não se pode voltar atrás, as vezes tem de se deixar doer, para a dor se fartar e partir para outra. foi tão bonito, não foi? mas não foi como deveria ter sido (ou se calhar até foi). mas vá, tens de sair. sai da cabeça sim? eu sei que tu não queres, e eu também não. mas já não há nada que te retém aqui dentro.


I thought that if I didn’t go and play
The sadness would get bored and go away
I thought that if I didn’t go astray
That all my pain would be in yesterday

2 comments:

  1. pois é..

    quantas vezes não nos aparece alguma coisa (ou mais concretamente, alguém) que teima em não sair de nós? que se tornou parte de nós e depois não se desprende.. é preciso muita luta. mas no final, reconhecemos que somos mais fortes :)

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