curiosity drives me

Estive a pensar e houve algo que me ficou bloqueado na mente, uma pergunta para a qual, ninguém tem a resposta: depois do tempo passar por nos, para onde é que ele vai? aqueles minutos que todos os dias nos desgastamos e que nos não conseguimos manter connosco por mais de meros minutos, para onde é que estes se refugiam? tenho a impressão que o tempo é como certas pessoas na nossa vida. aquelas que entram e saiem da nossa vida de uma forma repentina, sem nos darem explicações ou segundas oportunidades. aquelas que pensam que nos deram tudo (ou nada) que tinham a dar e que depois decidem partir para o desconhecido. aquelas que depois de passarem por nos, nunca mais ouvimos falar delas. umas vezes, queremos que o tempo passe mais depressa possível, e outras queremos retê-lo o mais que possamos. e a mesma coisa com as pessoas; umas queremos manter connosco para sempre e outras queremos que desapareceram para sempre. mas a realidade é que nem o tempo, nem as pessoas obedecem aos nossos pedidos e saiem da nossa vida no momento que desde o principio estava programado. como seria se pudéssemos, como nas fotografias, bloquearmos um momento o tempo que quiséssemos ou então se pudéssemos remendar os nossos erros, antes de estes sequer terem a oportunidade de mudarem certas coisas que nos nunca queremos mudadas? mas, se tudo isto fosse tão perfeito, da forma que nos quiséssemos, nunca iria haver mudanças. também nunca aprendiriamos com os nossos erros o gozo da vida não seria tão grande como é.

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