a fase do não-consigo-acreditar-no-que-acabei-de-fazer

Deitei-me debaixo de uma arvore, protegendo a minha cara do sol, do qual alguns raios transpareciam entre os ramos e as folhas, cegando-me os olhos. ai, acabei por os fechar. tentei organizar os meus pensamentos, mas por alguma razão, não consegui. parecia que não queriam ser organizados, como se tivessem por missão deixar-me (mais) confusa. "achas mesmo que é isso que queres?" "achas que tomaste a decisão acertada?" "olha que te vais arrepender" "pensas que não vais ceder?" "não te sentes culpada?" "como pudeste fazer-lhe isto?" estas, entre outras perguntas, vagueavam pela minha mente e alma. e eu claro, continuava a procura das respostas, sem qualquer sucesso. e ali permaneci, imovel, de olhos fechados e na duvida. deixei passar, minutos, horas. até que cheguei a um ponto e eu mesma, dei a minha resposta as perguntas: não, não é propriamente o que quero, mas é o que esta a acontecer. sim, tomei a decisão que a meus olhos, parecia ser a mais acertada. não, não acho que me vou arrepender. e não, acho que não vou ceder. sim, sinto-me culpada e não, não acho que ele tenha merecido. não foi so a ele que magoei, mas também a mim. e prontos, em vez de ficar imovel, de olhos fechados e na duvida decidi abrir os olhos, levantar-me e dar respostas as perguntas que me tinham invadido. como ja disse uma vez "tudo o que é bom, tem um fim." mas também, ninguém disse que o que vem ai, não é melhor.

2 comments:

  1. percebo-te na perfeição. já passei por isso.. e ainda hoje sou invadida por esse tipo de perguntas =/

    keep writting ;D *

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  2. estou a ver que temos muito em comum.. :O

    beijinho *

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