You are not aloud to be mad, because I never promised you forever

ainda penso na conversa que tivemos. foi estranha, tensa, negativa, triste, injusta e confusa, para ambos. acho que a partir de agora, é assim que as conversas iram permanecer, se é que não vão piorar. mas com sorte e boa vontade, até são capazes de melhorar, quem sabe. e sim, sinceramente não tenho la grandes esperanças que isto vá ter um fim cor-de-rosa, nos amigos e a vida a correr as mil maravilhas. com o que vivi até hoje, aprendi que coisas acontecem. coisas (muito ou demasiado) boas e que nem sempre duram. começam, duram um certo tempo, e por fim, em muitos dos casos, simplesmente acabam. para esse fim existem milhares de razões, para cada uma das situações, há uma razão, tal como um fim diferente. mas uma coisa é sempre igual: mudam. há mudanças e não há maneira nenhuma de evitar que essas mudanças aconteçam. boas ou mas, há que aceita las e avançar. não podemos ficar a viver no passado, com as memorias dos momentos que tanto nos deram gozo e felicidade. viver no passado simplesmente não esta correcto, de forma alguma. o passado não é para ser revivido, mas sim relembrado. e é isso que não nos podemos esquecer. como muitas coisas na vida, esta é mais uma que não correu como queríamos. na minha vida já menti, as vezes. mas tenho as minhas regras e os meus limites e há situações nas quais eu sou sempre frontal e verdadeira - e esta foi uma delas. perguntaste-me se eu te amo. pois, eu dei-te a resposta mais sincera que pude dar. "pelo que conheço do amor, eu amei-te. mas acabei contigo e claro que ainda tenho sentimentos por ti, mas vou ultrapassar esta fase e largar o que um dia tivemos." e simplesmente não deu para te dizer o que querias ouvir. não te ia dizer que ainda te amo de todo o meu coração e com todas as minhas forças e que a coisa que mais quero neste momento é que tudo fique como era, porque não é o que quero. se calhar as pessoas hão-de pensar que sou uma criatura sem sentimentos, insensível que por aqui anda, mas eu simplesmente não te vou mentir a ti, nem me vou mentir a mim mesma. tu significas-te e significas ainda muito para mim, mas a verdade é que já te vi com outros olhos. e devo dizer que a minha opinião sobre muita coisa mudou nestes últimos tempos. e para ser sincera não queria isto de outra maneira. passei demasiado tempo a torturar a minha mente (e só eu sei), mas agora já não o irei fazer mais. já que tenho só uma vida, mais vale tomar decisões que eu tenha decidido sem a influência de nada nem de ninguém, que simplesmente tenham sido tomadas por mim. se recuar no tempo há um ano, ou até mesmo 6 meses atrás, eu era bastante diferente. ou melhor dizendo a minha maneira de pensar era diferente. mas também passei por mais coisas durante esse tempo e comecei a perceber coisas de outra forma. disse a mim mesma que iria começar a aprender com os meus erros, e é isso que estou a tentar fazer. tenho mais controlo sobre umas situações, doque sobre outras. mas vou-me limitando a controlar as que conseguir e vou aprendendo a controlar as outras. e prontos, como tu disseste no outro dia, vais esperar e ver se isto não foi tudo em vão. pois olha, tenho pena e magoa-me tu sequer pensares dessa maneira. pois podes ter a certeza absoluta que para mim, isto não foi nada em vão. e já que as coisas não estão a correr da forma como tanto queríamos, vamos simplesmente contentar-nos com o que temos e vamos seguir em frente. quanto a ti não sei, mas eu tenho um longo caminho a minha frente e não tenciono ficar parada porque o tempo não espera. e uma vez que passou, não nos da tempo de o apanhar.

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